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Real Ordem de Sao Miguel da Ala

A Ordem de São Miguel da Ala passa por ser a mais remota das ordens de cavalaria de origem portuguesa, supostamente criada por Afonso Henriques, em data incerta, entre 1165 e 1171, em memória da aparição e auxílio do braço alado e armado de S. Miguel Arcanjo, quando da tomada de Santarém (1147).

Note que existe uma diferença entre Ordens duma Casa Real Soberana 

e falsas ordens que são apenas associações na vigência do direito comercial.

Uma imagem de vulto, em pedra, outrora colocada na muralha de Santarém e que retrata o primeiro Afonso, e se crê que constitua o único monumento do género que subsiste contemporâneo do fundador da monarquia portuguesa, tem sido muitas vezes invocada como indício seguro da existência desta Ordem.

 

No supedâneo da escultura, que ora se acha no Museu da Associação de Arqueólogos [Convento do Carmo, em Lisboa], lê-se: “El Rei D. Afonso Henriques, que esta vila [Santarém] tomou aos Mouros em dia de São Miguel, 8 de Maio de 1147”.

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O Abade Bernardo Giustiniani, na sua Historie Cronologiche dell'origine degl'Ordini Militari e di tutte le Religioni Cavalleresche 2, apresenta uma lista de cavaleiros, sustentando ter havido vinte e três Grão-Mestres (todos eles Reis de Portugal) desde a fundação da Ordem, em 1165, até à regência de D. Pedro II (1667).

Também Elias Ashmole faz referência à Ordem de São Miguel da Ala em The Institution, Laws & Ceremonies of the Most Noble Order of the Garter (1672) 3, afirmando: "é uma Ordem Religiosa Portuguesa dedicada a defender a religião Católica, as fronteiras de Portugal dos Mouros e a levar conforto às viúvas e aos órfãos".

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O Grã-Colar da Ordem de São Miguel da Ala, é usado pelo Grão Mestre Hereditario, O Chanceler-Mor, O Chanceler e Os Dois Vice-Chanceleres.

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Casa  Real  Portuguesa

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